//CINEMA// As histórias de uma pequena cidade chamada Edifício São Vito



O edifício São Vito, na capital paulista, com 27 andares e 624 apartamentos na planta original, inaugurado em 1959, acabou se transformando no maior cortiço vertical da cidade, abrigando cerca de 3 mil pessoas. Conhecido popularmente como "Treme-Treme", a demolição do São Vito foi concluída em 2011, depois de ter sido desocupado em 2004. 

A rotina de seus moradores às vésperas de sua desocupação é o tema do documentário "São Vito" (52 minutos, 2017), dirigido por Camila Mouri e Pedro Caldas, que será exibido nesta quarta-feira, 13 de novembro, pelo Kanemo Cineclube, no Palácio Primavera (Praça Sesquicentenário), às 19h30, com entrada e pipoca gratuitas. 

Além de contar as histórias dos moradores, o filme debate questões como moradia, urbanismo e políticas públicas em um dos espaços vitais do centro da capital paulista. 

Camila Mouri é formada pela ECA-USP com especialização em fotografia de cinema, participou de diversos longas e curtas-metragens, comerciais e documentários. Em 2009 exibiu pequenos curtas sobre o Edifício São Vito, na exposição Habite-se, na Galeria Olido. Desde 2010 se dedica ao documentário e ao estudo da linguagem audiovisual, dirigindo e desenvolvendo conteúdo para filmes em diferentes formatos. Em 2014 completou um mestrado em documentário na Sussex University, na Inglaterra, com o filme "On the Other Side of the River". Em 2016, foi selecionada pelo Ateliers Varan para um laboratório de desenvolvimento de roteiro no Sesc, com o filme "Num Dia Como Esse".


Como coordenadora de conteúdo, desenvolveu a exposição "Os Pontos e a Vista", sobre a vida e a obra de José Saramago, a exposição "Antônio Abujamra Rigor e Caos", e foi curadora das exposições "São Vito: Uma Escavação"e "Hebe Eterna".

Pedro Caldas é formado pela FAAP em Comunicação Social, com habilitação em cinema, participou de diversos longas e documentários, videoclipes e comerciais. Em 2016 realizou a codireção do documentário “Marginal”, produzido pela Globo Filmes e Trator Filmes, com direção de Alex Miranda. Em 2015 realizou a direção do documentário média-metragem “Mudanças Climáticas – Rumo a um Novo Acordo Global”, produzido por As Mariposas. Foi cinegrafista no documentário “Crazy”, filme oficial da Fifa da Copa do mundo do Brasil, além de ter participado de diversos filmes publicitários e videoclipes pela O2 Filmes.



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