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Carlos Motta
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro diz que pretende acabar com a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, que existe para fomentar, regular e fiscalizar a indústria cinematográfica e videofonográfica do Brasil.
Ou seja, o ocupante do cargo público mais importante do país se pronuncia contra um órgão que defende o cinema brasileiro, um setor que emprega milhares de pessoas, gera milhares de reais para o Tesouro, difunde arte e cultura e contribui para levar ao mundo uma imagem positiva do Brasil.
Em suma, Bolsonaro joga contra tudo: contra a economia, contra a arte, contra a cultura, contra o Brasil.
O que ele faz contrasta radicalmente com o que ocorre em Serra Negra, onde, felizmente, existe o trabalho do Cineclube Kanemo, que às quintas-feiras, gratuitamente, exibe, a partir das 19 horas, para o público serrano, filmes selecionados no Palácio Primavera, na Praça Sesquicentenário, a poucos metros da Feira Cultural Noturna.
Quem não foi ainda às sessões, não sabe o que está perdendo. Quem já foi deve ter-se emocionado com o trabalho do Kanemo e do Instituto Querô, de Santos, responsável pelos curtas-metragens exibidos neste primeiro mês de existência do cineclube.
Que venham muito mais sessões.
E que Bolsonaro se recolha à sua insignificância como ser humano que odeia a arte e a cultura.
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