//ECONOMIA// Lojas online ajudam comércio tradicional


Serra Negra registrou uma semana de ruas e lojas lotadas. Na alta temporada de inverno, as férias escolares e a queda da temperatura atraem os turistas e ajudam a movimentar o turismo e os negócios locais.

Mas o comércio da cidade vem sofrendo não apenas com o impacto de uma crise econômica prolongada como também com a concorrência do comércio eletrônico que cresceu quase 40% entre 2018 e 2019.  

Pesquisa divulgada no mês passado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) revela que as lojas físicas com sites conseguem elevar suas vendas. O estudo mostra que 51% do mercado eletrônico está nas mãos de redes varejistas conhecidas pelas unidades de ruas e em shopping centers.

Alguns lojistas serranos já perceberam as vantagens de utilizar os dois canais de venda. Manter loja física e virtual  tem sido a estratégia utilizada por comerciantes da cidade que cada vez mais apostam nessa tendência.

A pesquisa Perfil do E-coomerce Brasileiro foi destacada em matéria publicada no site Varejo em Dia, reproduzida abaixo, e dá uma ideia do perfil dos mais de 900 mil sites dedicados ao comércio eletrônico no país.

250 mil lojas online surgem no país em um ano


Fátima Fernandes

O número de lojas online cresceu 37,59% entre 2018 e 2019, de acordo com a 5ª edição da pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro.

No Brasil existem, portanto, 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico, que, em sua maioria (59,76%), adotam plataformas fechadas, em geral, gratuitas.

Cerca de 8% dessas lojas faturam mais de R$ 100 milhões por ano, com mais de 500 mil visitas mensais.

A pesquisa, feita por meio de parceria entre BigData Corp e PayPal Brasil, identificou que as lojas online estão mais confiantes em vender produtos mais caros.

Quase 26% dos itens expostos em vitrines virtuais correspondem a produtos que custam mais de R$ 100.

A categoria de produtos que custam entre R$ 100 e R$ 500 tem participação de 11,3%, cinco pontos percentuais a mais do que na pesquisa anterior.

Sites pequenos, com até 10 mil visitas mensais, têm a maior participação no número de lojas online, de 88,77%. No ano passado, esse percentual era de 82,48%.

Os sites médios, que recebem de 10.001 a 500 mil visitas mensais, já tiveram queda de participação, de 9,99%, no ano passado, para 2,58%, neste ano.

O tempo médio de vida de um e-commerce quintuplicou desde 2015, de acordo com a pesquisa.

Hoje, o comércio eletrônico permanece ativo durante um ano e quatro meses, em média. Em 2015, as lojas virtuais ficavam ativas por três meses, em média.

A pesquisa constatou também que apesar do avanço, o e-commerce brasileiro precisa melhorar o atendimento ao cliente.

Uma em cada quatro lojas online já sofreu ao menos um processo judicial movido por um comprador.

Para Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigData Corp, “o e-commerce está sendo uma opção para quem quer empreender no país”.

“E o PayPal oferece soluções para cada tipo de negócio a fim de contribuir para o desenvolvimento do mercado de e-commerce”, diz Thiago Chueiri, diretor do PayPal Brasil. 

Comentários