//FALA, CIDADÃO!// 1º de maio, dia de luta


Érica Pilom

A data foi escolhida para homenagear a Grande Greve Geral que ocorreu em 1º de maio de 1886, em Chicago, Estados Unidos. Os operários reivindicavam melhores de trabalho e redução da jornada para 8 horas diárias.

A greve fez com que os capitalistas temessem o início de uma revolução social. Essas intensas manifestações e lutas por direitos resultaram em julgamentos que condenaram muitos operários à morte.

August Spies, antes de ser enforcado proferiu suas últimas palavras: “Com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário. Aqui vocês apagam uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescem e vocês não podem apagá-las.”

Nesta data, no Brasil, sempre ocorre festas nas cidades. Será que temos o que comemorar? Essa exploração capitalista acabou? Devemos analisar sobre uma “nova” classe trabalhadora que surgiu, essa classe de consumo, que quer melhorar seu padrão de vida, mas que na verdade almeja se transformar em pequenos burgueses. Mesmo conseguindo comprar carros, celulares, viagens, tevê de plasma, nada muda!

Todos continuarão vendendo sua força de trabalho, continuarão sofrendo exploração e por meio dessa exploração os burgueses continuarão acumulando mais valia.

Mas a luta de classe é implacável: “A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.” (Karl Marx)

Hoje é dia de nos unir, refletir sobre a consciência de classe. É dia de luta, a luta dos trabalhadores!

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