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Tem muita gente ganhando muito dinheiro no Brasil e no mundo explorando o ódio entre vertentes políticas e até contra mulheres e minorias. É a monetização da extrema-direita, que a mídia convencional insiste em chamar de ultraconservadorismo.
Vários estudos mostram que Trump se elegeu com a estratégia bannonista de exploração remunerada do ódio e das fake news. Na Argentina, Milei legitima a violência contra seus críticos, abrindo caminho para o gado remunerar os ataques.
O mesmo ocorreu no Brasil em 2018 e se repete em vários países, o que deixa o mundo democrático temeroso e em alerta.
Essa gente (?) não tem escrúpulos para fazer coisas que parecem indicar que a humanidade não deu certo. Exemplo disso é mostrado por estudo do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com o Ministério das Mulheres, segundo o qual há centenas de perfis, sites e canais do YouTube ganhando muito dinheiro explorando a misoginia.
De acordo com o estudo, produções associadas a incels (“celibatários involuntários” que culpam as mulheres por não conseguirem ter relações) e redpills (aqueles que acreditam ter enxergado a “verdade” sobre elas, compreendidas como interesseiras e opressoras) são altamente lucrativas, somando 3,9 bilhões de visualizações e sempre com alguma forma de monetização.
Regulamentar o universo da internet, das empresas e das redes, é urgente. Trata-se de medida sanitária, antes de tudo, de segurança pública e de defesa da democracia.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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