//FERNANDO PESCIOTTA// Farsa eleitoral



É provável que coisa parecida esteja acontecendo em muitas outras cidades do Brasil, mas São Paulo tem maior visibilidade e esse pântano que alguns candidatos construíram na campanha eleitoral reverbera mais.

É muito provável, também, que determinados comportamentos sejam reflexo do que essas pessoas são em suas vidas. Para além do boçal que late contra todo mundo, agora se descobre que a madame Marina Helena (foto), uma das candidatas mais ricas do Brasil, é muito sem caráter.

No combate realizado nesta terça-feira (17), a madame acusou Tabata Amaral de ter usado jatinhos para viajar a Recife para encontrar o namorado, prefeito da capital pernambucana. Tabata negou, Marina insistiu na sua versão. Após o evento, com a cara mais dura, disse que “perguntar não ofende”.

Tudo bem que Tabata tem uma história de relacionamento com grupos de empresários poderosos, que financiaram sua formação política, mas se a madame não der nomes aos bois, parece tão crápula quanto aquele que quer transformar a campanha no pátio do presídio que frequentou por ter roubado velhinhos.

É interessante observar que as maiores sujeiras nesse lodaçal são distribuídas pelos chamados outsiders, pessoas de fora do ambiente político tradicional que entraram no processo partidário para “mostrar” como os políticos são nocivos.

Políticos não são extraterrestres, e os “outsiders” estão aí para provar.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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