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Neste domingo (14) de comemoração da Queda da Bastilha, estava num bar de classe média em São Paulo assistindo à final da Copa da Europa. Num determinado momento do primeiro tempo do jogo, na mesa ao lado, cheia de marmanjos, houve intensa comemoração quando um jogador da Inglaterra recebeu o cartão amarelo.
Muita gente não entendeu, mas aqueles sujeitos afortunados festejavam o bom resultado de suas apostas nas chamadas bets. Esse negócio prospera de tal forma no País que começa a tirar comida da mesa.
Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, as bets já movimentam R$ 110 bilhões por ano no Brasil, abocanhando fatias do faturamento do varejo.
Consumidores deixam de ir ao cinema e até modulam suas compras no supermercado para ter dinheiro para as apostas, aponta o levantamento.
Nesse sentido, mais do que nunca é necessário regulamentar as bets, taxá-las bem alto e impor um mínimo de regras éticas, pois parece no mínimo esquisito que casas de apostas patrocinem times e campeonatos. O risco de manipulação é crescente.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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