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Há momentos que dá vontade de repensar a existência da humanidade. O caso do desastre causado pela chuva no Rio Grande do Sul é um desses.
Doações descabidas, roubos, saques e extorsões, além de disseminação de mentiras, são amostras da exploração da desgraça.
Segundo revelam veículos de imprensa, a crise humanitária está sendo usada no WhatsApp e no Telegram, duas redes de extremistas, para atacar Lula e o governador Eduardo Leite, este por ser gay e ter se aproximado do presidente da República.
Grupos nas duas redes disseminam a ideia de que os dois governos não estão fazendo nada.
Além de ter ido duas vezes ao Sul em quatro dias, Lula organizou um comitê de ministros e áreas do governo para agir no socorro às pessoas e na liberação de recursos. Pensa-se na reconstrução do Estado.
Nesta quinta-feira (9), o ministro Fernando Haddad e Lula anunciaram uma série de medidas, para trabalhadores, empresários e produtores rurais.
Ao todo, o governo vai adiantar ou disponibilizar R$ 51 bilhões em recursos que vão beneficiar 3,5 milhões de pessoas.
O governo também vai antecipar o pagamento de abono salarial de 2024, contemplando 705 mil trabalhadores, num impacto de R$ 758 milhões.
Haddad explicou que todas as medidas serão direcionadas a famílias e empresas, além de uma linha de crédito para os municípios.
Lula indicou antecipação de benefícios como o Bolsa Família, adiamento de pagamento de impostos, liberação de linhas de acesso a crédito mais barato e parcelas extras do seguro-desemprego.
As mentiras sobre erros ou inações são espalhadas pelos mesmos de sempre, um câncer da humanidade. Essa gente já deu, né.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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