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Enquanto o governador Tarcísio de Freitas se esforça para militarizar a segurança pública e vender o patrimônio do Estado, as demais áreas estão praticamente abandonadas.
O ensino público vive um caos, com decisões temerosas e um olho gigantesco da iniciativa privada liderada pelo próprio secretário da Educação, o maior interessado em faturar essa bolada.
A área cultural não existe. Quero ver quem se lembra de bate-pronto qual foi a última iniciativa do Estado nessa área.
Tarcísio também despreza as liberdades de pensamento. Prova disso é o que está fazendo na TV Cultura. Descontente com a linha editorial que não prioriza o fanatismo bolsonarista, o governo do Estado tenta sufocar financeiramente a Fundação Padre Anchieta cortando R$ 13 milhões de seu orçamento.
Há muitos anos que os governos de plantão tentam manipular a TV Cultura. Não que a emissora seja um primor de independência jornalística ou que tenha uma programação de BBC, mas sua existência é importante como patrimônio intelectual da população de São Paulo e um ativo do contribuinte paulista.
A TV Cultura não é do governo, é uma fundação patrocinada pelo Estado por determinação legal. Como Tarcísio nunca foi de São Paulo, duvido que conheça a tradição e a história da TV Cultura.
O perfil da gestão de Tarcísio deixa clara sua intenção de focar em temáticas que possam financiar e alavancar sua candidatura presidencial. Governa para a extrema-direita na área de segurança, com matanças a perder de vista, e para o liberalismo barato e retrógrado na economia.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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