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Guilherme se mostrou preocupado com o enorme afluxo de visitantes ao Alto da Serra. O Clube de Voo Livre controla a entrada dos veículos. Nos fins de semana, informou, passam por lá cerca de 5 mil pessoas. É muita gente.
Ele acha que o ideal seria a instalação de bolsões de estacionamento nas cercanias da montanha para um controle mais efetivo do trânsito.
Disse que a construção de um mirante, do lado da cidade, como quer a prefeitura, tornaria inviável a prática do esporte no local.
Também afirmou que a ideia de asfaltar a estrada que leva ao topo do morro não o agrada. Prefere que ela continue de terra.
Pelas suas palavras deu para notar que tem uma ligação forte com a montanha, muito além de sua utilidade para o voo livre.
Esse é, talvez, o sentimento de grande parte dos serranos.
O Alto da Serra merece um olhar bem mais atento por parte da prefeitura, que praticamente terceirizou o local para o Clube de Voo Livre e comerciantes, que ajudam em sua manutenção, como contrapartida pelo uso do espaço público.
Isso, porém, não é garantia suficiente para que a montanha permaneça como uma forte aliada do saudável clima de Serra Negra.
O poder público tem de olhar a montanha não só como um atrativo turístico, mas como um tesouro a ser preservado.
Mirantes, asfalto e a exploração indiscriminada do turismo não condizem com as práticas contemporâneas mais elementares de preservação do meio ambiente.
A cópia da Fontana di Trevi, tão querida pelos atuais administradores da cidade, é feita de isopor. É um monumento artificial, sem vida.
O Alto da Serra é a própria vida.
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Carlos Motta é jornalista profissional diplomado (ex-Estadão, Jornal da Tarde e Valor Econômico) e editor do Viva! Serra Negra
Comentários
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A pratica do esporte de voo livre (sem motor) é compatível com o Alto da Serra. Do voo livre de outros esportes de montanha.
ResponderExcluirO problema é transformar o alto da montanha num estacionamento. Precisa ser estudada uma outra forma de acessar o topo e, esse projeto precisa ser debatido com a população. E nada de veículos que usem combustíveis fósseis. Há muitos modais de transporte que não são considerados na cidade de Serra Negra.
Outro problema é transformar o platô numa praça de alimentação. Talvez seja necessário rever a quantidade de pontos de alimentação.
É necessário um estudo de impacto ambiental e de manejo ambiental.
Falta um projeto que compatibilize o uso da montanha à questões ambientais.
Pra variar, prefeitura não tem projetos e as coisas vão acontecendo e, às vezes, pode provocar algum problema de impacto na vizinhança e problemas ambientais.
A ocupação da montanha pelo Clube de Voo Livre é um exemplo da falta de projetos de prefeitura para os sítios serranos. Graças ao Voo Livre é que o Alto da Serra se tornou um ponto notável. A prefeitura não havia capitaneado nenhum uso para a montanha.
É possível usar a montanha de forma sustentável, sem prejudicar o meio ambiente e minimizando o impacto na vizinhança. Mas isso precisa nascer de um projeto multidisciplinar e com debate público de verdade.
E é necessário se estudar uma forma de eliminar as erosões na estrada de acesso. Erosões são problema para o meio ambiente. Já havia escrito algo em
https://www.vivaserranegra.com/2022/07/marcelo-de-souza-alto-da-serra-sera-que.html
Bom dia. Venho respeitosamente informar. Que no Alto da Serra temos a parte pública e a parte da praça de alimentação, espaço Santa Rosa sendo está particular não é area terceirizada pela prefeitura. E estamos também contribuindo na preservação da montanha, limpeza e acesso de toda montanha para assim receber nossos turistas.
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