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Empresas brasileiras captaram US$ 4,25 bilhões no mercado externo de dívida na primeira semana de setembro. As operações são apresentadas pela imprensa como demonstração da volta das férias na Europa e nos EUA, mas também para reforçar o apelo da economia brasileira entre grandes investidores globais.
No mercado interno, a despeito do feriado de 7 de Setembro, a primeira semana do mês teve R$ 9 bilhões em ofertas de títulos registradas na Comissão de Valores Mobiliários. Esse volume corresponde a mais de 70% do que foi captado em todo o mês de julho.
A conclusão de que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, vai esticar o período de juros e ainda elevá-los mais um pouco favorece o investimento em mercados tendendo à estabilidade e com demanda por recursos para expansão de negócios.
Com as operações da primeira semana de setembro, o volume de oferta de títulos neste ano chega a US$ 10,85 bilhões, o dobro do observado em 2022, conforme a Anbima.
Outro sinal positivo vem dos fundos de investimento, que encerraram agosto com captação líquida de R$ 26,1 bilhões, no segundo mês seguido de mais aportes do que saques, interrompendo o saldo negativo iniciado em novembro e agravado em janeiro com o rombo bilionário da Americanas.
A onda não é favorável apenas para as empresas. O Desenrola, criado pelo Ministério da Fazenda, chegou a 10 milhões de retiradas de negativações de dívidas de até R$ 100.
No total, o que inclui dívidas de maior valor, já foram renegociados R$ 11,7 bilhões de 1,6 milhão de contratos e 1,250 milhão de clientes bancários.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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