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Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF |
Como gostam de dizer os expoentes da repressão, o crime não compensa. E não compensou para eles mesmos. Em julgamento histórico, o Supremo Tribunal Federal condenou os primeiros três idiotas que seguiram o miliciano na tentativa de golpe no 8 de Janeiro.
Oito ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, impondo uma derrota acachapante aos dois bobões que chegaram à Suprema Corte pelas mãos do genocida.
O que chama a atenção do mundo jurídico é a coesão dos votos da esmagadora maioria do STF e a dosimetria das penas, considerada importante porque vai balizar os demais julgamentos – e serão muitos. Os criminosos estão sendo condenados a até 17 anos de prisão. Bem feito.
Os votos divergentes dos indicados pelo miliciano são uma clara tentativa de mostrar coerência para quando tiverem de julgar o chefe da quadrilha. Mas lá também serão fragorosamente derrotados.
A Justiça brasileira está deixando claro que atentar contra a democracia e o Estado Democrático de Direito é crime que dá cadeia. Muito tempo de cadeia.
O começo dos julgamentos em tempo tão curto e as exemplares penas impostas estão fazendo a Justiça brasileira ganhar destaque global. De forma muito mais veloz do que nos EUA, as sentenças estão saindo com punições que são o dobro daquelas impostas aos invasores do Capitólio, os pais da tentativa tupiniquim de golpe de Estado.
Não deixa de ser um reforço à autoestima brasileira.
É com esse orgulho inchado que saio de férias por duas semanas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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