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Como previsto, o governo Lula, com o ministro Fernando Haddad à frente, alcançou ampla vitória na Câmara com a aprovação da reforma tributária e, especialmente, do projeto de lei do Carf, que dá fôlego para o cumprimento de metas fiscais neste e nos próximos anos.
A melhor coisa para o governo foi a aprovação da questão do Carf, que representa garantia de receita, mas o que deixou a oposição atônita foi a aprovação da reforma tributária.
Segundo relatos da mídia, o pau quebrou no pântano do PL. Após o genocida brigar com o governador Tarcísio de Freitas e expô-lo aos tigrões do partido, embora Tarcísio nem seja filiado ao PL, deputados da sigla se revoltaram com seus pares que votaram a favor da reforma.
A corja passou o domingão acusando os deputados “melancia” de traidores. Estes respondiam que atuavam em favor da população, e não dos radicalismos dos seguidores do miliciano.
Depois de muitos dedos nos olhos, quem for homem cospe aqui e ameaças de expulsão, o líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes, teve de interferir e bloqueou o grupo de WhatsApp.
A reforma tributária não terá celeridade nem objetividade no Senado, a depender das pretensões de parlamentares ávidos por aparecer. Porém, é bem possível que essa vaidade seja dissolvida pela pressão do mundo corporativo, que vê no texto aprovado na Câmara a salvação da lavoura.
Para economistas e líderes financeiros, a reforma do jeito que foi aprovada vai melhorar a eficiência das empresas, que de quebra vão economizar tempo e dinheiro com processos burocráticos desnecessários.
Quando agosto chegar veremos que tem mais garrafa para vender.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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