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Poucos dias antes do segundo turno, o ex-deputado Roberto Jefferson, dono do PTB e titular da linha de frente da defesa do autoritarismo do atual governo, resistiu à ordem de prisão disparando 50 tiros de fuzil e duas granadas contra a Polícia Federal.
Sabe quem pagou pelas armas e munições que ele usou? Sim, eu, você, nós pagamos. As armas foram “vendidas” e doadas a Jefferson pelo advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha, que por sua vez recebeu R$ 1,6 milhão do fundo eleitoral, constituído de recursos públicos.
Graças ao esforço de muitos e à força popular de Lula, o País está se livrando dessa gangue que tomou o Planalto de assalto.
As instituições agradecem. A começar pelo TSE, que recebeu o aguardado relatório do Ministério da Defesa sobre a auditoria das urnas.
Os militares latiram, mas não morderam. O relatório só confirma a lisura do pleito e a eficiência do sistema eleitoral. Para desespero dos golpistas, que nas redes sociais lamentam que estão tomando chuva, dormindo em barracas e usando a latrina de banheiros químicos à toa. Pedem que os militares voltem às suas funções, de onde nunca deveriam sair.
A primeira ida de Lula depois de eleito a Brasília deixa claro que a civilidade está de volta. Ele esteve com os presidentes da Câmara, do Senado, do TSE e com a presidente do STF, Rosa Weber.
Em todos os momentos, ficou a sensação de harmonia e respeito entre os Poderes, a relação de independência e a liturgia. Ao sair do TSE, Lula sintetizou o sentimento predominante: “O País vai voltar à normalidade”.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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