//FERNANDO PESCIOTTA// Morte e atentados ampliam tensão eleitoral



Em vídeo que circula nas redes sociais, Delegado Cavalcante, candidato a deputado pelo PL do Ceará, diz abertamente que se Bolsonaro perder a eleição, vai ganhar “na bala”.

Como de costume, não se ouviu nenhuma palavra de lamentação ou de busca pela pacificação do bolsonarismo após mais uma morte de apoiador de Lula, agora em Mato Grosso. Benedito Cardoso dos Santos morreu com 15 facadas e ainda foi alvo de tentativa de decapitação.

Lula acertadamente responsabiliza Bolsonaro pela barbárie trazida à campanha eleitoral.

“A intolerância tirou mais uma vida. O Brasil não merece o ódio que se instaurou no País”, disse.

Em plena luz do dia, e diante de centenas de pessoas no centro de São Bernardo do Campo, Guilherme Boulos foi ameaçado por um bolsonarista que portava um revólver na cintura.

São casos estarrecedores, mas nada surpreendentes. Sem conseguir tirar votos de Lula mesmo gastando bilhões dos cofres públicos, o bolsonarismo apela ao que mais sabe fazer.

São métodos miliciano-militares já esperados, mas que não podem ser normalizados.

Os responsáveis precisam pagar por seus crimes, a cadeia deve ser o destino desses marginais, sob pena de o País não retomar o tom civilizatório. 

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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