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Historicamente, o Brasil é o maior parceiro comercial da Argentina, país aqui do lado e que há décadas responde por importante volume das exportações brasileiras.
Não é mais. Em 2021, a China, lá do outro lado do mundo, consolidou a posição de maior exportador para a Argentina, com vendas de US$ 13,5 bilhões.
Os embarques chineses foram US$ 1 bilhão superiores aos do Brasil, que em 2020 já amargara a perda de status de parceiro preferencial dos argentinos, mas com desvantagem de apenas US$ 10 milhões.
Esse resultado prático é só uma das consequências dos muitos e enormes erros cometidos pelo governo Bolsonaro na política externa.
As tradições que levaram o Brasil a uma posição de liderança regional e agente relevante nas conversações globais deram lugar a um inédito isolamento internacional.
O governo do genocida não tem relação estreita com nenhum outro país. Nem mesmo aqueles de linha ideológica nazista como ele. A Hungria, para onde ele vai em fevereiro para mostrar similaridade com a ditadura local, praticamente não tem comércio com o Brasil.
O isolamento se aprofunda com a opção de só manter contato mais estreito com governos de extrema-direita, que estão sendo alijados.
É por essa razão que nenhum figurão desse desgoverno esteve na posse de presidentes de países como EUA, Bolívia, Honduras e Argentina, e não estará no Chile.
A burrice tem um preço, e a Argentina está mostrando que esse preço é alto para os brasileiros.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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